Sobre o CMAM

O Centro de Memória da Arquitetura Mineira foi um dos projetos contemplados pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerais – CAU/MG, com o edital de Patrimônio Cultural nº 003/2023.

Ele tem por objetivo organizar, publicizar e disponibilizar informações e material técnico que divulgue e popularize o ofício da arquitetura em Minas Gerais. Algumas das faculdades de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, como a FAU-USP e a FAU-UFRJ possuem arquivos que recebem acervos de personagens importantes dentro da disciplina arquitetônica. Em Minas Gerais, a Escola de Arquitetura, instituição mais antiga do ramo no Estado, através de seu Museu (MARQ), tem a visão de capitanear esse processo de salvaguarda da memória arquitetônica do Estado.

A identidade visual

A primeira etapa do projeto envolveu uma chuva de palavras relacionadas à essência do Centro de Memória da Arquitetura Mineira. Foram levantados elementos característicos e ideias que pudessem representar sua identidade e nortear o desenvolvimento da proposta.

Os norteadores escolhidos para o produto final foram: paisagem, montanhas, curva de nível e linha do tempo.

No desenvolvimento das alternativas, optou-se por prosseguir com ideia da memória da paisagem, incorporando as montanhas de Minas Gerais como elemento central.

Na opção escolhida para aperfeiçoamento, as montanhas são referenciadas em conjunto com o elemento de curva nível, sempre presente em projetos arquitetônicos e essenciais para se fazer arquitetura em Minas Gerais

Paisagem e arquitetura andam sempre juntas. E elas influenciam nossa percepção de espaço muito além do que imaginamos. Peça a um mineiro para desenhar uma paisagem e seu desenho sempre terá montanhas.

E tudo isso resume a ideia central do logo do Centro de Memória da Arquitetura Mineira.

As cores principais da identidade são o azul e o vermelho. Presentes desde o artesanato em pedra sabão às obras modernistas mineiras. Vermelho e azul é uma combinação inusitada, até incômoda em alguns casos, mas muito poderosa. Como a memória deve ser.

Essa combinação foi explorada por grandes arquitetos mineiros como Éolo Maia e Sylvio de Vasconcellos. É o azul da igrejinha, vermelho da bandeira.

Juntas, elas representam o espírito mineiro.